Na Índia, país de muitos mistérios, dois homens começaram a conversar e descobriram que haviam passado por experiências muito semelhantes. Ambos tinham morrido e voltado à vida novamente.
O primeiro, ao morrer, foi parar ao inferno e começou a descrever o que viu por lá: "-Era um grande salão. No centro havia uma mesa enorme posta para um banquete. Sobre ela havia as mais incríveis iguarias que se possa imaginar. Em volta da mesa os convidados, famintos, estavam muito, mas muito tristes, porque, apesar da comida farta e da fome que sentiam, não se podiam alimentar. Os seus cotovelos eram virados e, portanto, não conseguiam levar a comida à boca.”
O segundo homem que, ao morrer, havia ido para o céu, ouviu o relato do primeiro e, admirado, disse: “- Mas que interessante! No céu havia também um salão enorme, com uma mesa farta em iguarias como nunca se viu antes, e o curioso é que também lá os convidados tinham os cotovelos virados, mas estavam todos felizes e satisfeitos, comendo, conversando e rindo.”
Ao ouvir isso, o que estivera no inferno, surpreendido perguntou:
O primeiro, ao morrer, foi parar ao inferno e começou a descrever o que viu por lá: "-Era um grande salão. No centro havia uma mesa enorme posta para um banquete. Sobre ela havia as mais incríveis iguarias que se possa imaginar. Em volta da mesa os convidados, famintos, estavam muito, mas muito tristes, porque, apesar da comida farta e da fome que sentiam, não se podiam alimentar. Os seus cotovelos eram virados e, portanto, não conseguiam levar a comida à boca.”
O segundo homem que, ao morrer, havia ido para o céu, ouviu o relato do primeiro e, admirado, disse: “- Mas que interessante! No céu havia também um salão enorme, com uma mesa farta em iguarias como nunca se viu antes, e o curioso é que também lá os convidados tinham os cotovelos virados, mas estavam todos felizes e satisfeitos, comendo, conversando e rindo.”
Ao ouvir isso, o que estivera no inferno, surpreendido perguntou:
“- Mas como assim, então? Se eles tinham os cotovelos virados...???”
E o outro respondeu: “- É que lá, um alimentava o outro...”
desconheço infelizmente o autor.
E o outro respondeu: “- É que lá, um alimentava o outro...”
desconheço infelizmente o autor.
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E nós?
Alimentamo-nos uns aos outros?
7 comments:
Não, pois não?
Ou melhor, não na maioria das vezes.
Alimentamos os outros quando eles nos mostram o desesperados que estão. Mas no dia a dia, ocupados que estamos a encher a nossa propria barriga, nem reparamos que o outro está com os cotovelos virados.
Tem fome.
Mas...aqui, neste portinho, existe uma mesa, bem recheada, e alguém que nos ajuda sempre.
Beijo
Quero acreditar que há sempre alguém nos momentos menos bons para nos alimentar (nos bons não falta esse alguém)...
Olá, Xana!
Felizmente na história dos meus dias há ainda gestos que vale a pena integrar na segunda parte da tua história...
Bjs e bom fim-de-semana!
Na maioria dos casos não. Mas há sempre quem reme contra a corrente!
Bom fim de semana!
Obrigado por mais este alimento...!
AVC
verdade verdadinha...e só quando realmente assim fizermos é que somos verdadeiramente humanos...a pena é que ás vezes no relacionamento somos piores que muitos animais...acho que não exagerei...
Bela e instrutiva lição. O amor resolveria todas as carências.
Mas há demasiada gente a esperar pela justiça e a desprezar o amor...
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