Wednesday, December 12, 2007

Os nosso próprios presépios...


Gosto do presépio.
Gosto de o olhar e admirar em cada dia do ano.
E gosto da ideia de o irmos construindo em todas as nossas relações. As relações que nos ligam diariamente àqueles que nos rodeiam. Imaginar-me hoje no papel desta figura, amanhã no papel de uma outra.
O que me cabe a mim fazer quando assumo determinada função, por exemplo, a de mãe ou de pai de um Ser que pode ser Jesus ?
Como me vou eu comportando quando procuro ser um pastor visitante que vem para O presentear?
Que Lhe levo eu para oferecer? O que Lhe tenho eu vindo a dar? Em que parte do caminho estou? Muito perto? Muito longe? E se eu for um daqueles três reis, que presente trago em minhas mãos? Que povo ou que tribo represento? Se quero ser a estrela, que tenho vindo eu a anunciar? E no papel de Jesus? O que precisariamos em nós mesmos mudar?
Pois é!
Que represento eu, em qualquer que seja o papel que tomar?
Como me relaciono com cada uma das figuras que estão comigo nos vários presépios da vida?
Importa pensar. Reflectir em questões assim, leva-nos numa viagem ao encontro de nós mesmos e dos outros.
E imaginarmos que a vida é mesmo um presépio permanente, um que não se tira e se guarda em Janeiro, mas que está sempre ali, ao nosso alcance, é um desafio interessante!

Eu desejo, neste Natal, e em cada dia do Novo Ano adentro, para mim e para todos nós, que possamos ir sendo capazes de assumir e viver a PAZ e o AMOR nos nossos próprios presépios: as famílias, os amigos, os colegas, aqueles que amamos mais e aqueles a quem nos parece ser mais difícil amar.
Seja qual for o papel ou a figura que representemos.